segunda-feira, 1 de setembro de 2008




"Estar preparado para a guerra é um dos meios mais eficazes de preservar a paz. "
( George Washington )




sábado, 30 de agosto de 2008

Relatório de avaliação da apresentação do vídeo filosófico



Com o intuito de transmitir o vídeo produzido, bem como o material (caderno) didático, intitulado “A filosofia como instrumento do totalitarismo”, a equipe B-52 se dispôs a apresentá-lo para um grupo com interesse sobre o tema proposto.
O primeiro lugar procurado para a apresentação foi uma sinagoga, visto que, a temática exposta na película é de total interesse, todavia não foi possível a apresentação do material, pois, segundo as sinagogas que foram entradas em contato, estas não possuíam um grupo para atividade deste gênero.
Dessa forma, o público escolhido para a apresentação do material filosófico foi o 2º período da turma de Sociologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. No dia 20 de agosto de 2008, na sala A-25, às 20h45min deu-se início a apresentação da mostra do filme filosófico: “A filosofia como instrumento do totalitarismo” (“será possível a filosofia capaz de “praticar” o mal?”).
Acolhimento e admiração. Admiração, característica marcante na face dos espectadores, pois com uma abordagem dinâmica que prendeu a atenção do início ao término da exposição permitiu uma interação específica entre o tema proposto e quem o assistia.
Afinal, o vídeo foi aceito de forma convincente e positiva? Segundo os comentários após a apresentação sim. Elogiaram a forma em que foi transmitido o vídeo (forma teatral + filme + comentários + caderno),e o que mais foi destacado no grupo foi a visão ampla dos acontecimentos históricos, não priorizando somente um lado, mas uma totalidade e multiplicidade de acontecimentos ( referência aos modelos contemporâneos de totalitarismo = nazismo e socialismo marxista).
Por fim, à luz da apresentação do vídeo perante um público diferente ao do convívio acadêmico de filosofia deixou uma possibilidade confortante ao grupo B-52. O tema escolhido para a confecção e elaboração do material didático teve o intuito de transmitir um alerta à sociedade atual, apontar que estes acontecimentos não cessaram, pelo contrário, o que instigou o grupo a saber mais sobre o assunto, e, ter a chance de transmiti-lo a públicos diferentes.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Proposta de Material Didático (Caderno de Atividades)

A ÉTICA E A PSICANÁLISE - DE FREUD À LACAN.

INTRODUÇÃO

- CONCEITOS

Ética – do grego ethos, que designa modo de ser e caráter. Permite que os indivíduos se relacionem de uma maneira harmoniosa com a natureza e a sociedade, quer dizer, o modo como o ser se relaciona com estes meios através da moral[C1] .

Ética psicanalítica - denomina-se como uma exigência de sustentação do desejo, ou seja, a partir do fato de que o desejo impere sobre a razão, esta ética torna-se uma ética trágica. Lacan descreveria como na tragédia grega de Sófocles, “Antígona[C2] ”. A vontade de saciar o desejo é enaltecida na psicanálise, uma coisa que é perdida desde sempre, o que mobiliza o indivíduo a estar sempre em busca de algo, alguma coisa que está perdida desde sempre (desde o nascimento, e que talvez a encontremos novamente na morte). Posto isto, funda-se a ética psicanalítica que estaria sempre preocupada com a busca de algo perdido.

- OS PENSADORES

Sigmund Freud (1856 – 1939)
Biografia:
Psiquiatra e neurologista de origem austríaca e checa. Pelas teorias sobre a mente inconsciente, o mecanismo mental protetivo da repressão e sua redefinição de desejo sexual é tido como o pai da psicanálise.
Até hoje é uma figura incompreendida em alguns meios científicos pela sua utilização dos sonhos como fonte valiosa para tentar obter os elementos contidos no subconsciente, bem como o próprio corpo de suas obras é objeto de debate.
Vontade e a ética:
Freud ao tratar a vontade a divide em duas ordens, a vontade de vida e a vontade de morte. A vontade de vida, libido, é a energia produtiva no ser humano. Já a vontade de morte, thanatos, é a necessidade humana de retornar ao estado de paz, calma. O primeiro leva o indivíduo a evitar desprazeres extremos que põem em risco a vida. Por outro lado este, último, leva a prazeres extremos como forma de levar à morte.
No tocante ao exposto, a ética seria algo em que se emprega uma constante busca, e esta busca é pela COISA perdida desde sempre. Porém, talvez, o único lugar que se encontre a mesma seja na morte.

Jacques-Marie-Émile Lacan (1901 – 1981)
Biografia:
Psicanalista francês, formado em medicina com especialização em psiquiatria. Sua contribuição maior se deu pelo avanço nas teses de Freud. As três ordens (o imaginário, o simbólico e o real) figuram como os aspectos teóricos que marcaram seu pensamento pós-estruturalista.
Vontade e a ética:
A vontade lacaniana em muito segue a estrutura proposta por Freud, centra a construção nesta. A psicanálise é o veículo capaz de revelar a verdade por trás da vontade, e assim possibilitar eventos como a cura. Detalhe particular é a diferenciação feita por Lacan de vontade e necessidade. A necessidade é um motor biológico, instinto, que cria a demanda do corpo por certa coisa. Quando o instinto é atendido, porém sempre insatisfeito, o que permanece é a vontade. Vontade não é uma relação com uma coisa, mas sim com a falta dela.Como para este psicanálise é o método para se chegar ao seu próprio ser, assim há a elaboração da idéia de sujeito. Disto, vontade cotejada com ética se tem que a psicanálise como uma experiência ética, estava baseada em uma concepção ética (desejo).


QUESTÕES E REFLETINDO...

Qual a diferença notável entre a ética e a ética da psicanálise?
Através da distinção entre ética e a moral?
Como é possível fundamentar a ética no desejo?
Com base na função psicanalítica da ética, como no contexto em que vivemos, esta poderia ser aplicada?
Quais fatores contribuem para esta noção?
Qual ao ponto de fundamentação da ética na psicanálise?
Para você, o que seria a busca pela “coisa que foi perdida”, segundo Lacan?
Como é possível a psicanálise como experiência ética?
Segundo as teorias psicanalíticas, o desejo é algo insaciável e que está em constante busca da satisfação. O desejo é realmente algo insaciável, em todos os sentidos?
Porque muitos filósofos lançam o desejo como algo não ético, e para psicanálise o desejo é uma experiência ética?
Com base na psicanálise de Freud e Lacan, elabore um conceito original sobre a ética psicanalítica.


MATERIAL DE APOIO.

LIVROS
MILLER, Jacques-Alain. Percurso de Lacan, uma introdução. Jorge Zahar Editor.
JORGE, Marco A. Coutinho. e FERREIRA, Nadiá P. Lacan,O Grande Freudiano. Jorge Zahar Editor.
FREUD, Sigmund. Interpretação dos Sonhos. Editora Imago.
JORGE, Marco A. Coutinho. e FERREIRA, Nadiá P. Freud – Criador da Psicanálise. Jorge Zahar Editor.

FILMES
CÃES DE ALUGUEL, de Quentim Trantino.
PLATOON, de Oliver Stone.
O CLUBE DO IMPERADOR, de Michael Hoffman.

[C1]mos (ou no plural mores) (costumes, de onde se derivou a palavra moral.)..
[C2]Antígona é uma figura da mitologia grega, filha de Édipo e Jocasta.A versão clássica do mito sobre a Antígona é descrita na obra Antígona do dramaturgo grego Sófocles, um dos mais importantes escritores de tragédia. Esta obra é a terceira parte da Trilogia Tebana, os quais também fazem parte Édipo Rei e Édipo em Colono. (In:Wikipédia)

3° Vídeo

sexta-feira, 4 de abril de 2008

sexta-feira, 28 de março de 2008

Vídeo Do Conceito de Doença em Nietzsche

O grupo na 1ª missão: O Filme

B – 52
Roteiro para o filme

Tema: Filosofia como (instrumento/ferramenta) do autoritarismo

Anotações: De início conceituar autoritarismo, e provocar um pensamento filosófico como suporte para o anterior. A intenção é mostrar o grau de envolvimento com a violência e a legitimação de atitudes.

Duração: 50´
Divisão do tempo de duração em 6 partes:
1. Introdução; (0´ a 5´)
2. Antiga; (5´ a 10´)
3. Medieval; (10´ a 20´)
4. Moderna; (20´ a 30´)
5. Contemporânea; (30´ a 40´)
6. Conclusão. (40´ a 50`)

1. Desenvolvimento de conceitos (igualdade, tolerância, justiça...)
Anotações:Do percurso para as formas de governo, e como a guerra foi utilizada neste viés (John Keegan). Bem como os conceitos necessários.
2. Antiga
Anotações:Mostrar as formas de governo de Platão (A República) e, também, a distinção das pessoas existentes. Cortejar com Aristóteles e suas dietas voltadas para o aperfeiçoamento do modelo de ser humano, mais a perspectiva imperial romana de Marco Aurélio.
3. Medieval
Anotações:Religião e Estado. Mostrar como as ordens guerreiras deixaram suas marcas com a batalha por Jerusalém (Templários). * Tomás de Aquino e Política.
4. Moderna
Anotações:Os avanços tecnológicos justificados pela mudança de mentalidade. A constituição dos impérios e a seqüência na diferenciação humana presente naGrécia.
5. Contemporânea
Anotações:“E com os meus atos eu dou a luz ao século XX.” (Atribuída a Jack, o estripador. No filme do J. Depp)Trazer os ideais que fundaram os movimentos extremistas que desencadearam a Primeira e a Segunda Grande Guerra Mundial. Fazer claras referências aos filósofos da época em questão.
6. Conclusão
Anotações:Mostrar a evolução dos conceitos, e como a filosofia foi utilizada para justificar outros conceitos (intolerância, violência, Estado, ...). Bem como o autoritarismo já se valeu e ainda se vale de ideologias e a própria filosofia (Hugo Chávez e Evo Morales).

Material de apoio:
Livros - obras dos filósofos, mais o de John Keegan, mais alguns de História;
Filmes de Guerra (Platoon, Apocalypse Now, Hotel Ruanda...);
Outros filmes - Lista de Schindler; Forest Gump; O Pianista.

Proposta do Caderno de Atividades:Frente ao público o qual o vídeo é destinado (aluno de ensino médio), o caderno tem o fim de sedimentar os conceitos fundamentais e como eles se relacionam.